sexta-feira, 14 de março de 2014

Todo apoio a paralisação dos servidores técnicos das UEBA, nenhum direito a menos!


O ano de 2014 se inicia nas Universidades Estaduais da Bahia (UEBA), mas as velhas problemáticas continuam a nos perturbar sobre a possibilidade de conseguirmos efetuar as nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão em seu curso normal ainda que distante da qualidade que nós queremos. Longe de ser apenas uma questão específica da UEFS, é perceptível o processo de precarização dos direitos básicos – educação, saúde, moradia e etc. – assim também como a condição de trabalho de inúmeros trabalhadores e dos trabalhadores em formação (estudantes) cada vez mais aviltada.
No plano mais geral, iniciamos o ano com diversas categorias mobilizadas e em greve pelo país, vimos a nível nacional uma greve dos trabalhadores dos correios (ecetistas) reivindicando o seu plano de saúde, pois, sem essa condição eles não podem prestar o serviço que nos é fundamental e no Rio de Janeiro durante o carnaval, os garis, exigindo aumento no salário e melhores condições de trabalho, conseguindo com mobilização e organização da categoria arrancar do Estado e seus governos conquistas importantes como: piso salarial de R$ 1.100,00, horas extras, adicional de insalubridade, vale alimentação de 20 reais por dia e a garantia que ninguém será demitido. Contrariaram a tão famosa frase de que “as coisas no Brasil só começam depois do carnaval”.
Nas UEBA, logo no início do semestre letivo 2014.1, nos deparamos com uma paralisação dos técnicos universitários, por conta do processo de precarização que atinge a universidade pública no geral e, em específico, nas suas condições de trabalho. Cenas como setores administrativos sem funcionar, laboratórios fechados, ausência na expedição de documentos à comunidade universitária ou egressos, marcam a nossa primeira semana de aula. Diferente do que prega a grande mídia manipuladora não faremos a defesa de que a paralisação prejudica o funcionamento da universidade, pois, se os trabalhadores da UEFS pararam seus locais de trabalho é por conta da política do Estado e o governo “petista” que ao longo dos anos ataca a categoria com um arrocho salarial e desestruturação dos planos de cargos e salários. Estamos aqui para ressaltar a importância da paralisação dos técnicos administrativos por melhoras nas suas condições de trabalho e em defesa da universidade pública. Uma categoria que é fundamental para a manutenção e desenvolvimento da universidade precisa de condições para prestar o serviço à população baiana. Nesse sentido, é preciso que nós estudantes procuremos constatar o que causa essa paralisação (10 a 14/03) e diversas outras que estão por vir, para assim nos alinharmos junto aos técnicos e professores para barrar o processo de escassez de recursos para às Universidades Estaduais da Bahia.

Aqui reiteremos nosso apoio à luta dos servidores da UEFS por:
1.      Regulamentação do Plano de cargos e salários;
2.      Revogação da lei 7176/97, conforme promessa do governo Wagner/PT;
3.      Por abertura de concurso para técnicos /analistas;
4.      Pela agilidade dos processos de insalubridade/periculosidade há 9 anos parado;
5.      Pelo aumento do auxílio alimentação;
6.      Pelo reajuste linear JÁ, com data base em janeiro de 2014.

O servidor é nosso amigo, mexeu com ele mexeu comigo!!!
Em defesa dos 7% da RLI para às UEBA!

Coletivo Lutar e Construir
Feira de Santana - BA
14 de Março de 2014

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