O ano de 2014 se inicia nas
Universidades Estaduais da Bahia (UEBA), mas as velhas problemáticas continuam
a nos perturbar sobre a possibilidade de conseguirmos efetuar as nossas
atividades de ensino, pesquisa e extensão em seu curso normal ainda que distante
da qualidade que nós queremos. Longe de ser apenas uma questão específica da
UEFS, é perceptível o processo de precarização dos direitos básicos – educação,
saúde, moradia e etc. – assim também como a condição de trabalho de inúmeros
trabalhadores e dos trabalhadores em formação (estudantes) cada vez mais
aviltada.
No plano mais geral, iniciamos o
ano com diversas categorias mobilizadas e em greve pelo país, vimos a nível
nacional uma greve dos trabalhadores dos correios (ecetistas) reivindicando o
seu plano de saúde, pois, sem essa condição eles não podem prestar o serviço
que nos é fundamental e no Rio de Janeiro durante o carnaval, os garis,
exigindo aumento no salário e melhores condições de trabalho, conseguindo com
mobilização e organização da categoria arrancar do Estado e seus governos
conquistas importantes como: piso salarial de R$ 1.100,00, horas extras, adicional de insalubridade, vale
alimentação de 20 reais por dia e a garantia que ninguém será demitido. Contrariaram a tão famosa frase de
que “as coisas no Brasil só começam depois do carnaval”.
Nas UEBA, logo no início do
semestre letivo 2014.1, nos deparamos com uma paralisação dos técnicos
universitários, por conta do processo de precarização que atinge a universidade
pública no geral e, em específico, nas suas condições de trabalho. Cenas como
setores administrativos sem funcionar, laboratórios fechados, ausência na expedição
de documentos à comunidade universitária ou egressos, marcam a nossa
primeira semana de aula. Diferente do que prega a grande mídia manipuladora não
faremos a defesa de que a paralisação prejudica o funcionamento da
universidade, pois, se os trabalhadores da UEFS pararam seus locais de trabalho
é por conta da política do Estado e o governo “petista” que ao longo dos anos
ataca a categoria com um arrocho salarial e desestruturação dos planos de
cargos e salários. Estamos aqui para ressaltar a importância da paralisação dos
técnicos administrativos por melhoras nas suas condições de trabalho e em defesa
da universidade pública. Uma categoria que é fundamental para a manutenção e
desenvolvimento da universidade precisa de condições para prestar o serviço à
população baiana. Nesse sentido, é preciso que nós estudantes procuremos
constatar o que causa essa paralisação (10 a 14/03) e diversas outras que estão
por vir, para assim nos alinharmos junto aos técnicos e professores para barrar
o processo de escassez de recursos para às Universidades Estaduais da Bahia.
Aqui reiteremos nosso apoio à luta dos servidores da UEFS por:
Aqui reiteremos nosso apoio à luta dos servidores da UEFS por:
1. Regulamentação
do Plano de cargos e salários;
2. Revogação
da lei 7176/97, conforme promessa do governo Wagner/PT;
3. Por
abertura de concurso para técnicos /analistas;
4. Pela
agilidade dos processos de insalubridade/periculosidade há 9 anos parado;
5. Pelo
aumento do auxílio alimentação;
6. Pelo
reajuste linear JÁ, com data base em janeiro de 2014.
O servidor é nosso amigo, mexeu com ele mexeu comigo!!!
Em defesa dos 7% da RLI para às UEBA!
Coletivo Lutar e Construir
Feira de Santana - BA
14 de Março de 2014
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